quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Educação e Sociedade em Rede


A Rede como Interface Educativa
Atividade 5
Equipa PI: Andréa César, Maria Emanuel, Marta Saraiva e Renata Duarte

Comment analysis video Michael Wesch

We are a group of students attending a masters in Pedagogy of E-Learning (MPL8) at the Open University in Portugal.

1st.video

We watched the video "Students helping students”, it clearly shows the solidarity among students of a University and the way new members are received.
It is meaningful the collaboration that exists among students of previous years when it is least expected. It is a concrete and important action to integrate new students and to spread values of solidarity, collaboration, attention, union, friendship, among others.
A relevant aspect consists in the disclosure of these actions through Youtube, which is important so that other students in similar circumstances can do the same.
If we think about what happens in Portugal this makes us reflect and wonder how things could be different: relations among students could be more human and solidary.

2nd video
We watched the video "The vision of students today” and here is our comment: Higher education as it stands currently is a disappointment for students!
When you give them the opportunity to give their opinion on higher education, students express their disappointment through messages, revealing that there is a high number of students per class, the teachers do not know their names, the teaching is traditional, which goes against all the perspectives that students have of a University.
Students complain about the high cost of studies, the fact that they can't learn what they need, (from 50% of required readings only 26% is relevant for life), with high investment in the acquisition of books that will never be read, and even the fact that at the end of the course you get a debt for having been to University and have made a loan to do so.
Universities are outdated in relation to technology and content irrelevant considering the current society.
The alert is there:  technology can save students!
Universities need to use social networks for learning because students use the Internet in the classroom but frequently in activities unrelated to the subject. Teachers need training and updates in what new technologies are concerned. They should learn how to use photos, videos, animations, online network in their teaching. Today, network help to organize and share information. Our current culture is definitely related to the use of technologies, we need to adapt and be ready to lead this whole process of knowledge construction.

3rd video
We watched the video "The Machine is (Changing) Us: YouTube and the Politics of Authenticit” and here is our comment:
The video addresses current issues: people are increasingly focused on themselves, instead of thinking in civic engagement, i.e. thinking of others and as a whole. Hope consists in changing individual actions into collective actions. It is therefore important that we meet in our relationship with others. The new media create other ways to relate and get to know each other.
We can use several social networking tools as a support for communication, meeting people and sharing. Youtube is one of these tools, but the massive generation of videos does not necessarily bind with authenticity and transparency in the network, requesting the need for self-knowledge and new self-awareness.
Our culture strongly express individuality, independence, marketing, so we need to enhance community relations and authenticity.
The family has a huge responsibility on all these issues, because they should educate for values. There is no control or supervision of on-line actions, on mobile phones, on television and, with this inaction, we will have a society where there is no anonymity. There is no respect for social rules, even the adults don’t respect them. We will have a society where all that counts is having an opinion, showing and commenting, no matter who you are.
The machine is really using us, we must rethink what is real, what is fiction, privacy, family, ourselves, educational practice, but also the way in which we think the social function of education. As it is already done in some online environments. Let's get personal computers, tablets and we will teach to discover information, control the search process, and distinguish the superfluous of the essential and to control the entire process of knowledge construction.
The hope is that technology that emerges can change the situation of classrooms, teaching and learning. Technologies have emerged making changes in our lives, creating new concepts, modifying our ways of acting, our cultures. We need to rethink the pros and cons of using the media to serve human purposes.

4th video
We watched the video "The Machine is Us/ing Us (Final Version)” and here is our comment:
It is extremely pertinent to examine the benefits that virtual writing represents for communication on the World Wide Web.
The freedom of writing and the great mobility conferred by hypertext enhances research and access to important information and it also facilitates the use of web tools. Becoming content generators is getting increasingly simple.
The web, in fact, is us, and in that context we have a great responsibility to rethink the way we are interacting with and feeding this great sea of information.

Greetings
Team Pi
Andréa Cesar
Maria Emanuel Almeida
Marta Saraiva
Renata Duarte

Recensão crítica dos vídeos de Michael Wesch

Sobre Michael Lee Wesch

Michael Lee Wesch nasceu a 22 de junho de 1975, é professor associado de Antropologia Cultural da Universidade do Estado de Kansas. O seu trabalho compreende a ecologia dos média e no âmbito da etnografia digital estuda o efeito dos média na interação humana.
Wesch é antropólogo cultural e esteve na Papua Nova Guiné onde investigou sobre alterações sociais e culturais na Melanésia e estudou os efeitos dos novos meios de comunicação, especialmente nos média digitais.
No seguimento deste estudo, Wesch formou um grupo de trabalho em Etnografia Digital com uma equipa de alunos que explorou a aplicação humana da tecnologia digital. Com esta equipa Wesch criou um vídeo “Web 2.0 The Machine is Us/ing Us” que lançou no youtube e rapidamente se tornou o vídeo mais popular na blogosfera, tendo sido visto mais de 10 milhões de vezes. Devido a este vídeo foram-lhe atribuídos vários prémios. Conferiram-lhe ainda outros prémios pelo seu trabalho como professor no âmbito do desenvolvimento de técnicas inovadoras de ensino.
Atualmente é coordenador do Projeto de Revisão por Pares de Ensino na Universidade do Estado de Kansas onde procura novos modos para melhorar e avaliar a aprendizagem dos alunos.

1º vídeo - Students Helping Students

Neste vídeo os estudantes aproveitam as novas tecnologias como o Youtube, para divulgar as atividades que fazem no início do ano. Deste modo, ajudam os colegas que entram pela primeira vez na Universidade a inserirem-se na mesma e tornar mais fácil a sua inclusão no meio universitário.
Assim, o Youtube é uma ferramenta digital usada com interesse colaborativo e de divulgação do bem. E a escola é considerada como um local de interação, onde  os estudantes partilham valores como solidariedade e união.

2º vídeo – A vision of students today

Neste vídeo realça-se a parte negativa do ensino superior. A ponto de dizerem que se as paredes e as cadeiras pudessem falar… teriam muito para dizer…
Constata-se as reações dos alunos durante uma aula ao protestarem através de frases escritas em papel ou em tablets. Esta reação deve-se ao facto das aulas terem um elevado número de alunos, os professores não saberem os seus nomes e as mesmas serem lecionadas ainda de acordo com o ensino tradicional o que vai contra todas as perspetivas que os alunos têm de uma Universidade.
Os alunos reclamam o custo elevado dos estudos. Não conseguem aprender o que precisam e no fim do curso ficam com uma divida por terem estado numa Universidade a estudar e terem pedido um empréstimo para tal. Alguém diz que a tecnologia pode salvar os estudantes, mas estes não veem isso, apenas uma maioria a utiliza por necessidade,  embora seja cara.
Um outro ponto importante é a pertinência dos conteúdos abordados, visto que pouco menos de 50% das leituras solicitadas apenas 26% é relevante para a vida, com investimento alto na aquisição de livros que nunca serão lidos.

A VISION OF STUDENTS TODAY
A Leitura ao longo de 1 ano...
·     8 livros
·     2.300 páginas da web
·     1.281 do facebook
A Escrita ao longo de 1 semestre...
·     42 páginas em sala de aula
·     500 páginas de email

As Universidades estão desatualizadas em relação à tecnologia, aos conteúdos irrelevantes perante a sociedade atual. As Universidades necessitam de utilizar as redes sociais como um caminho para aprendizagem, pois os alunos utilizam a Internet em sala de aula, mas não relacionada com o assunto trabalhado pelo professor. Assim, o uso das tecnologias pelos alunos incentiva os professores a atualizarem-se para a aplicação das novas tecnologias em sala de aula.
No final, o vídeo convida-nos a repensar o formato de avaliação, pois a aplicação de uma simples prova não vai ajudar o aluno a enfrentar a realidade após sair da universidade, tão pouco os problemas citados ao longo do vídeo.


3º vídeo - The Machine is (Changing) Us: YouTube and the Politics of Authenticity

Neste vídeo o autor Michael Wesch começa relatando que na década de 80 Neil Postman divulgou a ideia da ecologia dos média sociais que são ambientes e não apenas ferramentas, nem somente comunicação, visto que são mediadores das nossas conversas. E quando há modificaçãoes nos média, as nossas conversas alteram-se.
Marshall Mchulan (citado no vídeo) costuma dizer que nós moldamos nossas ferramentas, e, posteriormente elas nos moldam.
Na televisão, as informações são produzidas por poucos e projetadas para as massas; transmitindo assim uma cultura, nem sempre comprometida com valores éticos, por exemplo os desenhos Simpsons e South Park,  apresentados no vídeo. Deste modo, o público ajusta a incoerência e se diverte na indiferença em relação aos acontecimentos do mundo.
Em 2009 a sala de aula, era constituída por classes cheias de alunos. A esperança consiste em que a tecnologia que surge, possa mudar a situação das salas de aula, do ensino e da aprendizagem.
Vive-se um anonimato na cidade, as pessoas sentem-se apenas mais um, em um milhão.   Perdidas, insignificantes, totalmente substituíveis, cada vez mais isoladas, ligadas apenas por estradas e pela televisão, através da qual as pessoas podem aparecer de forma significativa.

O que estamos encontrando é um pânico, uma tentativa quase histérica de escapar do anonimato mortal da vida moderna ... e a causa principal não é vaidade ... mas o desejo de pessoas que sentem que sua personalidade vai afundando mais e mais para o turbilhão de átomos indistinguíveis, o que consiste em estar perdido em numa civilização de massas. American Idol Auditions. Henry CamBoy. (1926)

Na década de 90, registou-se uma grande expansão da televisão por cabo com o aparecimento do fenómeno MTV. Tudo o que se passava na TV era repercutido e copiado pelas pessoas, passando mesmo a utilizar o M de MTV antes do próprio nome e de outras  palavras.
Na geração dos média os conteúdos são produzidos pelas pessoas mais criativas do planeta, usando de bilhões de dólares.
O narcisismo que vemos nesta geração dá-se pelo facto do eu ser a pessoa mais importante, em detrimento do outro.
Quanto às características da geração MTV, o autor apresenta:


O filósofo Charles Taylor, no seu livro “a ética da autenticidade”, citado por Wesch, relata o que parece ser o narcisismo, é na verdade, a busca da identidade e do reconhecimento numa sociedade em que isso não se verifica. As pessoas precisam criar o seu próprio eu.
As pessoas estão cada vez mais focadas em si mesmas, em vez de pensar no engajamento cívico, ou seja pensar no outro e no todo.
A esperança consiste na transformação de ações individuais para ações coletivas. Por isso é importante que nós nos conheçamos nas nossas relações com os outros. Assim, novos meios de comunicação criam novas maneiras de se relacionar com os outros e de nos conhecermos .
O Youtube é uma ferramenta muito acessada, até um milhão de vídeos estão disponíveis on-line, e mais de 20.000 vídeos são enviados por dia para o Youtube.
A câmera cria em um primeiro momento, surpresa e curiosidade diante da possiblidade de uma conversa face-a-face, a qual a pessoa pode apresentar uma versão de si mesmo.
Todos nós temos muitas versões diferentes de nós mesmos, que trazemos em diferentes contextos. Quando estamos diante de uma câmera, imaginamos as possibilidades de 1,4 bilhões de pessoas no planeta estarem a ver-nos, mas não sabem quem realmente somos,   nem em que contexto estamos inseridos.
A geração massiva de vídeos no Youtube, não têm, necessariamente, vinculação com a autenticidade e a transparência na rede, solicitando a necessidade de um autoconhecimento e uma nova autoconsciência.
Nós mesmos apresentamo-nos no Youtube e começamos a reconhecer que as pessoas diante das câmeras criam uma nova identidade e uma máscara, podendo enxergarem-se mais tarde como uma pessoa diferente.
Segundo Marshall Mchuhan vivemos no mundo do replay instantâneo. Em todo o planeta, todos os eventos não são apenas gravados, mas repetidos. O mais interessante do replay é que ele oferece os meios de reconhecimento.
As pessoas ficam profundamente auto reflexivas no Youtube, o qual se transforma num confessionário.
Tudo isso causa vários efeitos, sendo um deles a animosidade verificada nas relações virtuais, originada pelo anonimato, a distância física e o diálogo raro e efêmero, que culminam na execução pública do ódio e da intolerância. O aspeto positivo desses fatores é que eles propiciam a liberdade de experimentar a humanidade sem medo, sem ansiedade pessoal nem social.
No contexto de nossa cultura expressamos fortemente o individualismo, a independência, a comercialização, por isso precisamos de valorizar as relações comunitárias e a autenticidade.
O Youtube e os outros meios de comunicação social podem oferecer formas de atenuar os aspetos referidos anteriormente, podendo-se criar uma situação de conexão sem restrição. São comunidades onde as pessoas se conectam, revelando partes de si mesmas que se recusam a revelar para sua família ou amigos mais próximos.
A máquina está realmente a usarmo-nos, teremos de repensar o que é real, o que é fictício, a privacidade, a família, nós próprios, a prática educativa, mas também o modo como pensamos a função social da educação.  Provavelmente teremos de virar as salas ao contrário!!! Tal como estamos a fazer nesta nossa formação moderna de auto-formação. Sem que isso signifique abandonar a escola na sua essência. Vamos levar os computadores pessoais, os tabletes e vamos ensinar a descobrir a informação,  a controlar o processo de busca, a distinguir o supérfluo do essencial e a controlar todo o processo de construção do conhecimento.
A família tem uma enorme responsabilidade sobre todas estas questões, pois estão a demitir-se de educar para os valores. Não há controlo, nem supervisão das ações on-line, nos telemóveis, na televisão e, com esta  inação, teremos uma sociedade, em que tudo vale para sair do anonimato. Não importa respeitar regras sociais porque nem os adultos as respeitam. Teremos uma sociedade, onde o que apenas conta é ter opinião, alguém a visualizar e comentar, seja quem for.
A web liga pessoas a informações e informações a pessoas.
A rede é um turbilhão de informações, de explosão de identidades que anteriormente eram limitadas, mas como na realidade ninguém as vê, já se podem exprimir… E como todos o fazem, não há penalização social, apenas visualizações e reconhecimento na rede…
Nós professores temos um papel estratégico na inversão deste processo, pois a curto prazo teremos consequências graves na sociedade do conhecimento.
Precisamos pensar nas vantagens e desvantagens da utilização dos média para servir os propósitos humanos.

4º vídeo -The Machine is Us/ing Us (Final Version)

Wesch neste vídeo apresenta um pouco a evolução da escrita desde a grafia usual com lápis e até à digital e informática com todas as suas vantagens.
Inúmeras ferramentas podem ser usadas por qualquer pessoa que tenha acesso a web e seus infinitos hipertextos.
Pode-se constatar quanto o ser humano se está a tornar cada vez mais uma máquina, pois adere com a maior das facilidades às novas tecnologias que o ajudam a colaborar entre si e outros elementos de grupos.
Ao mesmo tempo surge uma dificuldade verificando-se que estas tecnologias não só nos podem aproximar uns dos outros, como também tornar-nos mais solitários e isolados.


Apreciação crítica global

Como é ser um estudante na sociedade atual? Os alunos aprendem o que lhes é transmitido? O que estão aprendendo sentados em filas na sala de aula? Paredes e mesas não podem conversar, mas os estudantes podem. Estas são algumas questões que os vídeos abordam em relação à educação neste século.
O que se tem trabalhado nas salas de aula está gerando aprendizagem? Os alunos ficam mais tempo online, do que estudando conteúdos que os professores lhes transmitem, às vezes numa aula monótona e sem criatividade. Passam as aulas acessando assuntos que não fazem parte delas, enquanto poderiam estar interligados com o professor através das tecnologias.
Qual o papel da tecnologia na educação? Estamos utilizando-a de maneira correta e eficiente na sala de aula? Os professores precisam de se formarem e de se atualizarem relativamente às novas tecnologias. Aprender a utilizar fotos, vídeos, animações e outras ferramentas multimedia no seu ensino.
A rede nos propicia conexão, organização, partilha e aprendizagem. A aplicação das tecnologias tem sido usada de forma massiva na nossa cultura, por isso temos que nos adaptar e nos preparar para lidar com as informações e o conhecimento que está sempre a mudar.
Através da Web postamos não apenas textos, mas ligamos pessoas, compartilhamos ideias, informações, colaboramos uns com os outros. Assim, devemos pensar e repensar o que partilhamos na rede, criando uma cultura de responsabilização individual.
Temos o desafio de tornar a escola uma comunidade, contribuindo para a formação de seres humanos críticos e solídários, utilizando todos os recursos disponíveis para tal empreitada, sejam eles virtuais ou não.

Referências Bibliográficas

Wesch, Mike. Wikipedia Retirado em 22/1/2015 de http://en.wikipedia.org/wiki/Michael_Wesch
Wesch, Mike. (2007, 12 de outubro). Avision of students today. Retirado em https://www.youtube.com/watch?x-yt-ts=1421914688&x-yt-cl=84503534&v=dGCJ46vyR9o.
Wesch, Mike.(2007, 8 de março) The Machine is Us/ing Us (Final Version). Retirado em https://www.youtube.com/watch?x-yt-ts=1421914688&v=NLlGopyXT_g&x-yt-cl=84503534.
 Wesch, Mike.(2009, 16 de julho). The Machine is (Changing) Us: YouTube and the Politics of Authenticity. Retirado em https://www.youtube.com/watch?x-yt-cl=84503534&v=09gR6VPVrpw&x-yt-ts=1421914688.
Wesch, Mike.(2010, 8 de fevereiro ). Students Helping Students. Retirado em https://www.youtube.com/watch?v=_npqbMKzHl8&x-yt-ts=1421914688&x-yt-cl=84503534#t=12.

Equipa PiAndréa Cesar, Maria Emanuel Almeida, Marta Saraiva, Renata Duarte



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Educação e Sociedade em Rede

A VIRTUALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS

Introdução
Para falarmos de autenticidade e transparência na rede é necessário ter presente que a Internet é o resultado de transformações económicas, tecnológicas, sociais e culturais que fazem parte da denominada globalização. É ainda de relevar que a Internet e nomeadamente as redes e atividades sociais criam novas visões do mundo.
Nicolaci-da-Costa (2002) afirma que as múltiplas transformações introduzidas pelas tecnologias digitais podem causar mudanças subjetivas comparáveis às causadas pela Revolução Industrial ao longo dos séculos XIX e XX.
Para se abordar as questões da autenticidade e transparência na rede é importante tratar, antes de tudo, de assuntos relacionados com os valores, as culturas locais e sociais em rede, assim como a Internet como via de socialização.

Valores culturais e sociais que caracterizam o mundo virtual em rede
No que respeita aos valores culturais e sociais que caraterizam o mundo virtual em rede é de notar que o poder que os meios de comunicação (que passarei a denominar por média) possuem, fazem surgir questões importantes tais como a diminuição da influência do Estado, o enfraquecimento da sociedade civil, dos vínculos comunitários e a necessidade do setor ser devidamente regulamentado através dos órgãos governamentais e/ou pela sociedade civil (Moraes, 2003).
É de relevar que a regulamentação da Internet depende das entidades internacionais e torna-se limitada devido às caraterísticas tecnológicas desse meio que é de difícil controlo.
Para além destes factos existem muitos outros que são de difícil controlo como sejam as invasões feitas pelos hackers, a publicação de pornografia infantil e mensagens de organizações criminosas em rede.
No entanto, nos média convencionais a regulamentação é dirigida às empresas titulares dos meios e a comunicação na Internet pode dar-se diretamente entre os usuários. Este aspeto permite a organização de movimentos sociais como o ativismo ecológico, os movimentos antiglobalização e os que defendem as minorias culturais e sociais (Castells, 2003a).

A Internet e a sua influência nos valores e na cultura local e global
No que se refere à cultura, é importante mencionar a influência que tem a Internet nas culturas locais e na sua relação com a cultura global. Visto que influencia a transmissão de valores e modifica as relações entre as culturas locais e a cultura global. Pode-se dizer que o efeito mais aparente da Internet em relação às culturas locais consiste em favorecer o avanço sem fronteiras da indústria cultural, unificando valores, crenças, estilos de vida e determinando padrões de consumo, com o consequente enfraquecimento de identidades culturais e de laços comunitários tradicionais.
É ainda de relevar que parte da identidade dos adolescentes é enraizada na cultura local e parte influenciada pela cultura global (Arnett, 2002). Por cultura global entende-se a que é liderada pelos países ocidentais e Estados Unidos, que incutem valores norteados pelo individualismo, materialismo, hedonismo e consumismo. Também fazem parte dessa cultura global a democracia, direitos humanos, igualdade racial e de género, liberdades individuais, como liberdade de orientação sexual, liberdade religiosa, liberdade de escolher parceiros amorosos e carreiras profissionais (Morin, 2002). Tais valores, longe de serem universais, são centrados na liderança de países  industrializados do Ocidente e, muitas vezes, entram em conflito com as culturas locais (Arnett, 2002). Estudos de diferentes partes do mundo, como África, Ásia, América Latina e Oriente Médio, analisados por Arnett (2002), indicam que, por vezes, os jovens adotam, parcialmente, uma identidade ligada a essa cultura global, desenvolvendo um sentido de pertença a essa cultura, a qual não se encontra necessariamente em conflito com a sua cultura original, mas pode ser complementar e integrada nas culturas locais. Até recentemente, a televisão exerceu o papel mais importante no desenvolvimento dessas identidades culturais globais, mas Arnett (2002) afirma que, provavelmente, a Internet está a tornar-se mais importante do que a televisão, sobretudo para os mais jovens porque permite a comunicação direta com pessoas de qualquer parte do planeta através de email e chat fornecendo acesso direto a informações de todo o mundo.
Para além destes aspetos, existe contemporaneamente uma questão que é necessário ter em consideração, porque pode ser desestabilizadora, especialmente para os jovens. Entre os jovens de culturas não ocidentais está crescendo uma confusão de identidades devido à globalização, o que faz com que se deparem num vazio, sem conseguirem encontrar a sua própria identidade. Este aspeto conduz, por vezes, a um desequilíbrio emocional que os leva a uma desintegração na sociedade em que vivem e a ter comportamentos fora do comum que vão contra qualquer tipo de valores.

A Internet como via de socialização
É de referir ainda que a Internet e o computador são mais do que meios de comunicação e instrumentos de trabalho, são também meios de interação e organização essenciais para a sociedade contemporânea em rede. Computadores com acesso a Internet existem por toda a parte, mas sobretudo em países onde a sociedade tem poderes económicos suficientes para a sua aquisição e ainda onde as infraestruturas do país permitem a comunicação através da Internet.
A difusão das informações na rede e o impacto sobre o trabalho, as organizações e a economia em geral fazem com que a influência da Internet abranja, praticamente, toda a sociedade (Castells, 2000, 2003a e 2003b). Além disso, o acesso à Internet também é possível a partir de escolas públicas e de empresas que estimulam funcionários de diferentes níveis a usar a Internet como ferramenta de trabalho e aprendizagem online.
A comunicação de massa pode ser abordada segundo diversos pontos de vista, mas Silverstone (2002) refere que deve ser avaliada segundo os seus efeitos, visto que é onde os média operam de modo mais importante.
O que quer dizer que a análise não se deve limitar à maneira como os eventos jornalísticos (guerras, catástrofes, crises políticas e econômicas) são apresentados, mas, sim, com o modo subtil, nem sempre evidente, de como os média estabelecem referências e influenciam comportamentos e atitudes nas pessoas, sem que estas se deem conta. O ponto de partida da análise de Silverstone (2002) consta de que os média são omnipresentes e diários na sociedade atual. O que faz com que a humanidade de modo geral dependa dos média não apenas para lazer, entretenimento e informações mas também para adquirir uma sensação de conforto e segurança capazes de criar um sentido na própria existência humana.
O papel dos média analisado por Silverstone (2002), usa a Internet para trocar emails, colocar opiniões em grupos de discussão na web e conversar em salas de chat produzindo uma sensação de proximidade. Neste sentido, a interatividade e os diálogos online, acentuam ainda mais a sensação de familiaridade, mesmo que o contato direto esteja ausente. Assim, a ausência de contato físico, não implica uma ausência de contato emocional e cognitivo, embora sejam mediados pelo computador.
Segundo Levy (2003), que é um dos mais influentes pesquisadores sobre o impacto da Internet na sociedade, os relacionamentos sociais através da Internet são temas importantes, visto que a aparecimento das comunidades virtuais constitui um dos maiores acontecimentos sociológicos.
Por fim, destaca-se que a Internet é um meio de comunicação de massa interativa diferente dos média convencionais, mas com alcance e penetração semelhante e potencialmente mais abrangente entre os jovens, envolvendo direta ou indiretamente atividades e organizações em todos os níveis da sociedade.
Em seguida procurar-se-á responder algumas questões expostas para esta atividade.

Nesta comédia de enganos, quem é afinal quem?
Nesta comédia não existem protagonistas verdadeiros. Pode ser qualquer pessoa que se disponha a usar uma música e fazer de intérprete da mesma sem ser o próprio autor. Este aspeto vai contra a autenticidade, a transparência e a verdade, porque não são pessoas contratadas pelos autores para realizarem o papel que lhes foi confiado.

Quem são estes rapazes? Será que importa sabê-lo?
Não é importante saber quem são os rapazes. O importante é ter consciência de que estes rapazes usam a Internet para divulgarem o que lhes convém no momento e que pode ser para o bem ou para o mal.

Não são eles precisamente para a rede apenas os «chinese boys» que a rede produziu?
Sim, podem ser produzidos unicamente para proveito de uma empresa multinacional que pretende divulgar o seu produto que por vezes se encontra sublimarmente escondido no vídeo, sob aspetos que não se evidenciam à primeira vista. Mas que no final da sua observação a pessoa que o observou fica a pensar no que viu e do que se recorda, por vezes, é o que não viu na realidade, mas que se encontrava oculto nas atitudes dos protagonistas, na música e no contexto em que se passou o episódio.
Estas questões relacionam-se com a autenticidade e a veracidade da rede. Deste modo, tratar-se-á em seguida destes dois aspetos.

Autenticidade e Transparência em Rede

Qual é, então, a sua verdade?
No que respeita à verdade, talvez possa dizer que neste âmbito da virtualização das relações sociais, ao contrário do que se passa na vida real, podem existir diversos tipos de verdade. Um dos quais encontra-se no vídeo apresentado para a atividade, no papel que os jovens personificaram e que não tem nada a ver com a verdade, visto que a música não era deles e os mesmos não tinham sido contratados pelos autores para os personificarem.

Outro aspeto, pode estar relacionado com o papel que têm de passar certas pessoas, como por exemplo as que fazem investigação jornalística, a fim de conseguirem alcançar os seus objetivos como seja: investigar tráfico de pessoas, pornografia, comércio de órgãos, raptos, venda de crianças, máfia, redes neonazis, entre outros.



Para exemplificar estes aspetos reporto algumas investigações realizadas por um jornalista que se infiltrou em diversos ambientes para conseguir as investigações a que se tinha proposto. O aumento de tráfico de mulheres.
O jornalista infiltrou-se como traficante de mulheres, constatando realidades chocantes.





A transformação em figuras neonazi como aconteceu camuflando-se como um “skinhead”






Infiltrou-se em grupos neonazis e em máfias para outros projetos. Armado com uma câmara oculta e sob a identidade de Muhammad Abdallah, um muçulmano nascido na Venezuela e com raízes palestinianas, o autor viveu de perto os atentados suicidas de Amã e de Casablanca, os assassínios seletivos da MOSSAD, os laços que irmanam jihad e suástica, a captação de integristas islâmicos nas mesquitas europeias, a luta nos bairros mais perigosos da Venezuela ou o treino terrorista nos campos das FARC. http://www.wook.pt/ficha/o-palestiniano/a/id/10287094




Quem são e como são verdadeiramente esses outros que encontramos na rede?
Uma coisa que tenho muita atenção é, por exemplo, quando me pedem amizade. Se não conheço a pessoa, primeiro vou ver se é amiga de alguns dos meus amigos e depois procuro conhecer o seu perfil. Se achar que é conveniente, aceito, caso contrário não respondo. Já houve vezes que tive de eliminar pessoas do facebook, pois aparentavam uma coisa e depois publicavam coisas que eu não gostava e iam contra os meus princípios.

Que são eles por detrás das máscaras que constroem na rede?Posso dar um exemplo concreto que se passou comigo, no que respeita a quem se disfarça detrás das máscaras e pode conduzir a cibercrimes. No meu caso, não sei como é que alguém conseguiu entrar no meu email e escrever a todos os meus endereços dizendo que me encontrava sequestrada num Hotel em Inglaterra e precisava de uma ajuda económica para o meu resgate. Muitos dos meus amigos telefonarem-me para saber se era verdade, outros responderam fazendo perguntas às quais não obtiveram qualquer resposta e houve um que não me falou e enviou dinheiro.... Posso dizer que este é um exemplo de cibercrime. Depois deste acontecimento tive que mudar de email e de vez em quando mudo a password, como prevenção.

Que somos nós de nós próprios na rede? 
Somos ou poderemos ser transparentes?
Eu procuro ser eu mesma na rede e o mais transparente possível, mas quando quero fazer uma pergunta que possa evidenciar algum aspeto que uma pessoa não goste, escrevo-lhe uma mensagem privada.
Quando escrevo nas redes sociais, procuro antes de tudo colocar-me no lugar da outra pessoa a quem escrevo e se corresponde com o que ela desejaria publico, caso contrário não o faço publicamente.

São as imagens que de nós partilhamos autênticas?
Quanto às imagens que publico na Internet são autênticas, porém não publico nada que esteja relacionado com a minha vida privada, a fim de não dar a possibilidade a quem estiver interessado em conhecer particulares da minha vida o possa fazer. Estas situações podem colocar em risco não só a minha pessoa como a família e pessoas amigas. Por estes motivos não tenho nas redes sociais uma fotografia pessoal.
Sei que na medida em que se coloca na Internet uma fotografia, esta pode ser usada de variadíssimas maneiras, quer para o bem quer para o mal... Por isso não tenho a minha fotografia nem no facebook nem em qualquer outra rede, a não ser entre nós, nos cursos que frequento. Não posso dizer que seja para me ocultar, mas sim para me proteger...

A importância da prudência no que se publica  Internet
Um aspeto importante está relacionado com o que os pais não devem publicar na Internet sobre os seus filhos:

Foto com registro de localização
Criança a tomar banho



Pistas da casa da criança
Criança perto de objetos de valor


Fotos publicadas em álbum aberto para todos 

Criança com uniforme da escola












Criança em alta qualidade
Crianças com os amigos


Fotos que vão fazer sentir vergonha no futuro
Fotos engraçadinhas

Fonte: texto do site justrelmoms.com.br de 14 de abril de 2014




Caraterísticas da autenticidade

Ainda no que respeita a autenticidade, gostaria de referir algumas das suas caraterística, entre as quais podem-se enumerar como sendo: uma resposta imediata, simples, direta, inteligente perante uma determinada situação; algo que surge espontaneamente desde o mais profundo do nosso ser, é completa e por isso não deixa nada suspenso; a simplicidade surge após se ter eliminado tudo o que é complexo, composto e adquirido; a expressão mais genuína da liberdade interior que se opõe a todo e qualquer condicionamento e por isso é a expressão do nosso ser mais profundo; proporciona a evidência, a certeza, a luz que permite ter claridade para ver e avaliar cada situação.
Por fim, pode-se dizer que todos estes aspetos da autenticidade nos conduzem à liberdade interior que se traduz na disponibilidade. A qual significa que a pessoa não se encontra fechada numa estrutura e que não se esforça para mudar de uma estrutura para outra. Assim a autenticidade consiste poder caminhar em qualquer direção. A autenticidade é ainda uma experiência constante de satisfação, de alegria, de felicidade, porque se vive num contexto profundo de plenitude.

Que dizem de nós? Tudo? Nada?
Não sei se o que dizem de mim é sentido ou não. Estou consciente que algumas pessoas de quem sou amiga e conheço o dizem sinceramente e quando não é possível dizê-lo em público, fazem-no através de uma mensagem.

Como poderemos assegurar a autenticidade da informação?
Pela sua transparência?
Quanto à transparência, parece-me que devemos ser transparentes, mas sempre dentro de determinados limites no âmbito da Internet, porque nunca sabemos quem está do outro lado e quais as suas intenções. Considero que estes limites não se podem chamar falta de transparência, mas sim prudência, sobretudo no mundo global em que as tecnologias estão altamente desenvolvidas quer para o bem quer para o mal e infelizmente existem pessoas que se aproveitam da boa fé de quem não está atento para prejudicar e por vezes cometer crimes, como seja sequestro, pedofilia, buylling, roubo, tráfico de pessoas, etc. São estes e outros riscos que surgem todos os dias na Internet, motivo pelo qual se deve estar muito atento a determinadas publicações pessoais e da vida privada de família.

Como se poderá garantir a qualidade da informação e 
idoneidade da utilização dessa informação
A questão da verdade é muito importante no que respeita à informação online, sobretudo quando se trata de um jornalista cujo seu trabalho consiste em fazer jornalismo de investigação. Pode ter que se identificar com a máfia, o terrorismo ou os traficantes de pessoas para poder investigar e conhecer por dentro o que vivem não só os atores propriamente ditos, mas também as pessoas que sofrem com estes modos de vida.
Neste caso não diria que se trata de mentira, mas sim de algo que não lhe permite dizer a verdade, pois caso o descobrissem era imediatamente eliminado pelos próprios do grupo em que se tinha infiltrado, tal como foi referido por um jornalista numa sua entrevista concedida no âmbito de uma Conferência sobre “Antonio Salas y los periodistas infiltrados” realizada na Universidade de Trá-os-Montes e Alto Douro - UTAD (Portugal) que pode ser ouvida através do seguinte link: http://www.antoniosalas.org/actualidad-antonio-salas/videos/conferencia-sobre-antonio-salas-y-los-periodistas-infiltrados-en-la-
Este tipo de informação é muito arriscado quer seja para o próprio jornalista quer para a sua família, pois está sempre em risco e requere muita atenção em não ter o menor deslize, o qual pode ser fatal. Um outro aspeto tem que ver com o fruto desta sua experiência, pois ao publicar os livros sobre os assuntos investigados o jornalista em questão teve a oportunidade de constatar que alguns jovens tiveram a coragem de repensar as suas vidas e mudar de rumo, como por exemplo um que estava inserido no terrorismo deixou o mesmo e outras situações semelhantes.
António Salas referia ainda que no caso da investigação ser feita por autoridades policiais estes são acompanhados pscicologicamente por técnicos especializados, pois a certo momento torna-se difícil distinguir o que é a vida real e a investigação. Enquanto que no caso de um jornalista este acompanhamento não existe e é o próprio que tem de fazer tudo sozinho, vivendo 24h sob 24h num ambiente muito diferente da sua vida e por isso tem de o estudar muito bem, a fim de não ser percebido como um “infiltrado”.
Como conclusão posso dizer que este aspeto de ocultar a verdade é necessário para o bem daqueles que querem sair dos meios onde existe tudo quanto é contra valores e não têm coragem para o fazer. Contudo, vendo a experiência de outra pessoa arranjam forças e coragem para mudar de vida, motivo pelo qual levam estes jornalistas a arriscar a vida e a viver em função do outro.

Conclusão
É impossível não associar o progresso tecnológico e o impacto que ele causa na vida social. A cada novo produto lançado ou as continuas invenções de novos sistemas, produzem um efeito direto no dia a dia, já que o intuito desses inúmeros dispositivos é tornar a comunicação mais acessível, adquirindo um status de inclusão.
O impacto que a Internet tem causado instiga inúmeros debates sobre os seus reflexos na construção de novas identidades e conceitos, o que gera todo o tipo de questionamentos. Essa ligação entre sociedade e tecnologia sempre causou controvérsias.
Cabe ao Estado o papel de mediador a fazer com que se observem os preceitos legais sobre o uso desses mecanismos ou de qualquer outro que interfira nas relações humanas.
Essa função é intransferível e de fundamental importância para uma visão adequada sobre os avanços mediáticos.
O que deve ser guardado para o entendimento da relação entre tecnologia e a sociedade é que o papel do Estado, seja interrompendo, seja promovendo, seja liderando a inovação tecnológica, é um fator decisivo no processo geral, à medida que expressa e organiza as forças sociais dominantes num espaço e numa época determinado (Castells, 1999, p.76).
A análise da grande rede de computadores parte de um ponto de vista sociológico e cultural. Vive-se em uma profunda renovação comunicativa, que perpassa o ambiente tecnológico e chega a afetar toda uma lógica local. Sem dúvidas as profundas mudanças que ocorrem geram uma busca ainda maior pela interatividade e a fácil acessibilidade.


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